quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Um encontro que vai MUDAR sua vida!!!


Pessoas, vocês não podem perder este encontro...

A Irmã Maria Eunice estará conosco neste final de semana de 29 e 30 de janeiro, ministrando este Retiro de Cura e Libertação.

SERÁ UM FINAL DE SEMANA ABENÇOADO!!!

Venham participar e convidem seus familiares e amigos para participarem também... Deus tem muitas promessas para este encontro!!!

Informações importantes:
O encontro acontecerá na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, que pertence à Paróquia São Sebastião.

Endereço: Rua Prof. Washington Pires, 123 - Jd. Maria Sampaio / CEP: 05790-420 - São Paulo

O custo para participação do encontro é de R$ 15,00 que incluí refeições para os dois dias.

Quem quiser mais informações, pode mandar um e-mail para mcsemear@gmail.com. A ficha de inscrição pode ser solicitada por e-mail.
Quem desejar saber mais sobre a Irmã Maria Eunice, segue endereço do seu Blog: http://blog.cancaonova.com/mariaeunice/

Mensagem de Ano Novo...

Que nesse ano Deus nos ensine a Paz,
E que estejamos todos prontos para ouvir,
Que os nossos erros não sejam o nosso fardo,
Mas a experiência para decisões melhores,
Que nesse ano a religião não seja razão para o ódio,
E que os inocentes sejam sagrados,
Que as diferenças não justifiquem problemas,
Mas que mostrem soluções diferentes,
Que nesse ano toda criança possa brincar,
E que elas tenham brinquedos verdadeiros,
Que seus pais não justifiquem discórdia hoje,
Mas que falem dos sonhos de um futuro feliz,
Que nesse ano a força seja das boas palavras,
E que as palavras sejam ouvidas,
Que o poder não derrube paredes sobre as pessoas,
Mas que destrua barreiras entre elas,
Que nesse ano as nações sejam unidas,
E que a união tenha significado e seja respeitada,
Que os governantes não se esqueçam que a história não eterniza a vida, frágil e passageira,
Mas apenas pensamentos e ações,
Que nesse ano a natureza seja mãe,
E que, como filhos, tenhamos por ela o amor e o cuidado devidos,
Que as ações pelo Planeta não sejam assinadas apenas pelas nações que compreendem os problemas,
Mas também por aquelas que os causam...

Um novo ano pode começar com incertezas, mas sempre cheio de esperanças.

SÃO SEBASTIÃO, PADROEIRO CONTRA A PESTE, FOME E GUERRA!

Neste mês celebramos a festa do Padroeiro de nossa Paróquia: São Sebastião.

São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé. Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até então ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração.

A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal. Nessa destacada posição, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com freqüência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de dádiva, consolava e animava os candidatos ao martírio aqui na terra, que receberiam a coroa de glória no céu.

Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão. Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos.

O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas. Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte.
À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas. Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.

Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma. Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287.

Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, e onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, Roma estava assolada por uma terrível peste, que vitimou muita gente. Entretanto, tal epidemia desapareceu a partir da hora da transladação dos restos mortais desse mártir, que é venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.

As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo.

São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o tem como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro.

São Sebastião, Rogai por nós!

Claudia Ribeiro

UM NOVO TEMPO


Ao iniciar o ano civil, no primeiro domingo do ano, a Igreja nos chama a celebrar a Solenidade da Epifania do Senhor. Epifania é uma palavra de origem grega, onde, na tradução simples, podemos dizer que é o mesmo que “Manifestação”. Celebrar a Epifania do Senhor significa celebrar Deus que está no meio de nós, um Deus próximo e que nos mostra o seu rosto. Deus que se revela aos seus. Na tradição popular essa festa é conhecida também como a festa de “Folia de Reis”, pois têm destaque nesta comemoração os personagens dos magos que vieram do oriente a Jerusalém seguindo a estrela, e encontraram o menino Jesus na manjedoura em Belém.

Meditando sobre as leituras propostas pela Igreja para esta Solenidade me deparei com um trecho que me saltou aos olhos e serviu como direcionamento para o ano que se inicia e que gostaria de partilhar. É o trecho que está no evangelho de São Mateus, onde diz: “Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram” (MT 2, 11a).

Dois pontos deste texto me chamaram a atenção:

1. “Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe”. Como está o seu relacionamento com Nossa Senhora? Se quisermos viver um ano na presença e na graça de Deus devemos perceber que, se queremos encontrar Jesus, Maria é um caminho seguro para isso. Iniciar um ano buscando a intimidade com Nossa Senhora, meditando sobre sua vida através da oração do Santo Terço, recorrendo à sua intercessão e pedindo o seu auxílio em nossa caminhada de filhos significa viver um ano da presença de Deus, pois quem encontra Maria, chega a Jesus.

2. “Prostrando-se diante dele, o adoraram”. No dicionário o termo adorar indica “Ter grande admiração, apreço por, identificação com algo ou alguém”. A prostração dos magos vai além de um simples ato de parar e olhar o menino. É uma prostração de adoração, ou seja, um ato de se prostrar, contemplar, admirar, se identificar com aquele a quem se olha, querer ser como Ele. Essa deve ser a nossa postura ao iniciar um novo ano: postura de adoradores; pessoas que querem ser como Aquele que adoram: humanos, simples, presença de Deus...

Para os dois pontos encontramos a ação de Deus e a colaboração do homem: Deus que se deixa encontrar e o homem que vai ao Seu encontro. Da parte de Deus, saiba que sempre há a disposição e abertura aos seus, mas o que precisamos avaliar é como está o nosso coração, pois a Palavra nos revela duas vias seguras de encontro com o Senhor, que é através de Nossa Senhora e através da adoração.

Ao iniciar um novo ano as nossas esperanças se renovam, mas se queremos mantê-las vivas, precisamos buscar a Deus, do contrário, no meio do percurso vamos perder aquele que encontramos.

Os magos dão um grande testemunho de adesão a Jesus e ao Seu Reino. Depois deste primeiro encontro com o Senhor, temos o resultado: “Avisados em sonhos de não tornarem a Herodes, voltaram para sua terra por outro caminho” (MT 2, 12). Deus lhes revelou os caminhos que levam à vida e os que levam à morte e eles seguiram o caminho da vida.

Que caminhos vamos seguir?

Que Deus nos abençoe e nos conduza.

Feliz Ano Novo!!!

Marcos

domingo, 2 de janeiro de 2011

Advento


“Em meio à treva escura, ressoa clara voz. Os sonhos maus se afastem, refulja o Cristo em nós.
Despertem os que dormem feridos de pecado. Um novo sol já brilha, o mal vai ser tirado.
Do céu desce o Cordeiro que traz a salvação. Choremos e imploremos das culpas o perdão.
E ao vir julgar o mundo no dia do terror, não puna tantas culpas, mas venha com amor.
Ao Pai e ao Seu Filho poder e majestade, e glória ao Santo Espírito por toda a eternidade”
(Trecho da Liturgia das Horas, vl. I)

Iniciamos vigilantes em oração o Ano Litúrgico com o Tempo do Advento. Mas, o que é “Ano Litúrgico”? O que é “Tempo do Advento”?

Ano Litúrgico é a celebração da vida de Jesus Cristo ao longo do ano. A cada ano, os cristãos revivem as etapas mais importantes da vida de nosso Senhor: seu nascimento, a morte, ressurreição, ascensão e o envio do Espírito Santo... No ano civil, somos orientados pelas estações (primavera, verão, outono, inverno) e pelas festas cívicas (carnaval, Tiradentes, Independência...). No Ano Litúrgico nossa caminhada de fé é marcada pelos momentos fortes da vida do Senhor.

A expressão “Ano Litúrgico” começou a ser usada no século XIX, quando surgiu o Movimento Litúrgico. A liturgia foi coroada no Concílio Ecumênico Vaticano II, com a constituição “SACROSANCTUM CONCILIUM”. O modo como se organiza o Ano Litúrgico pode ser por tempos:

1. Tempo do Advento: 4 Domingos antes do natal;
2. Tempo do Natal: até o batismo do Senhor;
3. Tempo da Quaresma: 5 Domingos mais a Semana Santa;
4. Tempo Pascal: da Páscoa até Pentecostes;
5. Tempo Comum: 34 Domingos assim distribuídos – da festa do batismo do Senhor até o início da Quaresma; de Pentecostes até o 34º Domingo Comum.

Por isso, a cada Domingo que nos encontramos na Santa Missa recebemos a Santidade de Cristo como fonte de graça, além de aprender a ser santo com a Palavra de Deus.

Com o Tempo do Advento (latim: adventus, que significa chegada, vinda) somos chamados a refletir sobre dois aspectos da vinda de Cristo: aquela histórica, já realizada, e aquela escatológica, que ainda não foi alcançada. É o tempo de preparação próxima para a solenidade do nascimento do Salvador, porém, não uma simples preparação, mas uma vivência sob o sinal da vinda do senhor que veio e que há de vir. A Palavra de Deus que nos acompanhará nos próximos Domingos nos ensina que Jesus vem e continua vindo, estando presente nos acontecimentos felizes ou tristes da nossa vida. Estamos nós preparados para reconhecê-lo? Imaginemos, por exemplo, a reação que teria uma pessoa piedosa que teve uma vida cristã exemplar, se um dia disséssemos: “prepara-te, amanhã terás o encontro com o Senhor!” Olharia ela para nós surpresa e desconcertada, ou talvez sorrisse, achando que soltamos uma piada de mau gosto. Mas, depois, percebendo que estamos falando sério, faria um exame de consciência, chamaria um padre para se confessar, ou pediria a Deus a graça de adiar a sua vinda ao menos por alguns anos. Isso mostra que todas as vindas do Senhor nos assustam. Elas colocam às claras nossas incoerências, as nossas falsidades. Fazem desabar, como castelos de areia, todas as justificativas que temos bolado para proteger nossas fraquezas, nossas misérias, nossas escolhas incoerentes e mesquinhas. As leituras do Advento nos convidam à vigilância, a conservar os olhos bem abertos para descobrir e preparar os caminhos que Jesus escolheu para vir libertar-nos de todos os males. Somos convidados a nos mover ao encontro do Senhor, segundo o profeta Isaías: “subamos a montanha do Senhor, à casa do Deus de Jacó: ele nos ensinará seus caminhos, e nós trilharemos as suas veredas” (Isaías 2, 3).

Maria é portadora da esperança da humanidade, corpo que Deus escolheu para que Seu filho realizasse o sonho de ser à nossa imagem e semelhança. Ela é a melhor expressão da espiritualidade desse tempo declarando-se “serva do Senhor”.

Que a nossa preparação para o Natal seja de muita conversão, mudanças, transformação, libertação. Isso só pode ser feito com muita fé e atitude no exercício perseverante da oração, onde o coração seja o lugar que Jesus vai nascer e morar.

Participe dessa espiritualidade Cristã, fazendo as novenas nas casas, participando da campanha do NATAL + FELIZ, juntando os alimentos durante esse tempo de preparação e também adquirindo o Cartão de Natal da campanha.

Celebre um Natal cheio de Luz no seu coração e participe junto conosco.

Um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de Paz, Fé e Libertação!

Pe. Hailton Alves de França

Precisamos de Santos


Precisamos de Santos de calça jeans
Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".

João Paulo II

SANTIDADE: ENTENDO O PORQUÊ E O PARA QUÊ


A santidade é destinada à qual categoria de cristãos? Aos solteiros? Aos casados? Aos religiosos consagrados? A todos nós, que um dia nos encontramos com o Amor de Deus e pela força deste amor nos vimos inquietos, insaciáveis, certos de que era necessário um passo a mais. Não basta nos encontrarmos com o Amor, é necessário mergulharmos e dar ao Senhor respostas e atitudes de fé.

E a santidade é este mergulho, esta atitude concreta. Ao contrário do que a expressão possa vir a significar num primeiro momento, santidade é o estado de vida daqueles que são insaciáveis na busca pelo Senhor, não daqueles que já “prontos” não precisam de nenhuma interferência.

Santidade não é um estado pronto, encerrado, de quem já encontrou a perfeição. É o caminho de quem sabe que precisa de ajuda, precisa ser guiado e amparado a cada instante e que busca esta força nos sinais deixados por um Pai zeloso, bondoso, que sabe de nossas limitações. Ele nos chama de filhinhos (João 13,33) e por este motivo não nos quer perdidos nos descaminhos da vida. Pelo contrário, chamando-nos a santidade, o plano de Deus é nos mostrar concretamente qual é o Caminho, a Verdade e a Vida que sonhou para nós.

Por meio da palavra, da oração, da santa missa, mas acima de tudo por meio da escuta. Somente escutando o coração do Senhor a santidade será possível e plenamente vivida. Ser santo não é ser perfeito, mas sim assumir nossas imperfeições diante de Deus, sendo moldados e lapidados a cada dia por sua vontade.

Um plano de santidade para a vida pode ser difícil e pesado de ser seguido, mas a santidade do dia-a-dia é mais palpável e possível. Então, traçar metas de perdão, de oração, de vivência da palavra e das virtudes cristãs a cada nova manhã é uma dica preciosa.

Para seguirmos fiéis neste caminho da santidade, podemos contar com aquela que é cheia de graça e de santidade: Nossa Senhora. Que a Mãe da Graça nos dê a graça de alcançarmos cada vez mais santidade diante de Deus e do mundo, sendo testemunhas de Jesus em tempos tão contrários a fé e a santidade. É Deus quem caminha conosco e nos mostra que o caminho se faz caminhando, não há o que temer!

Juliana de Paula

POR QUE CELEBRAMOS O DIA DE FINADOS?

Em todo o mundo, a Igreja Católica celebra o Dia de Finados em 2 de novembro, porque acredita ser um ato de fé e purificação dos pecados. A bíblia nos fala em II Macabeus 12, 43-46: Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo o santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acredita que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas. Sentimos falta das pessoas que morreram, a saudade é um sentimento que vivemos a cerca das pessoas que amamos, mas a missa de finados é uma celebração da esperança porque um dia vamos nos encontrar.

"Participar desta celebração é um ato de gratidão, caridade e uma consequência da fé. Este é um dia em que nós nos lembramos daqueles que estão na presença de Deus. Para nós, que temos fé, a morte não tem a palavra final. A palavra final pertence à vida, porque o Senhor ressuscitou", diz o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa.

Monique Pereira

NOVEMBRO, MÊS DE TODOS OS SANTOS

O mês de novembro teve início com a Solenidade de Todos os Santos, comemorada no dia 1 e celebrada na liturgia do primeiro domingo. É uma das mais belas festas da Igreja, pois nos faz meditar sobre a vocação universal de todo filho de Deus: a Santidade.

Parece que hoje em dia não está muito “na moda” falar sobre santidade. Às vezes as pessoas têm certos preconceitos em relação a este tema, mas por terem uma visão distorcida do que é ser santo. Muitos crêem que as exigências da santidade são para pessoas especiais, com dons sobrenaturais, mas não é assim! Santidade é chamado de todos e faço questão de falar sobre este assunto...

Quem é o Santo? Você já se fez esta pergunta? Se sim, já tentou respondê-la? Bem, o Santo é aquele comprometido com as propostas do evangelho e que na vida busca traduzi-las em seus atos. Ele faz com que a boa nova de Jesus seja boa nova para sua vida e também para a vida daqueles com quem ele convive. Ele tem a palavra sempre diante dos seus olhos e permite que ela seja a luz para o seu caminho.

Me chama a atenção a experiência de Santidade de Nossa Senhora, uma menina simples de Nazaré que um dia tem uma experiência com a palavra: um anjo lhe anuncia uma boa nova. A acolhida da palavra em sua vida foi tão profunda que João nos diz: “A Palavra se fez carne e habitou entre nós” (JO 1, 14). Pelo acolhimento de Maria à Palavra, Jesus nasceu, veio ao mundo para nos salvar. Mas a palavra produziu ainda mais frutos no coração de Maria, e lhe infundiu posturas que somente aquele que acolhe a palavra pode ter:

- A Fé: Maria foi chamada de bem-aventurada por crer. Tinha plena convicção do chamado de Deus à sua vida e por viver a fé provou da fidelidade do Senhor em sua história. Por causa de sua fé que todas as gerações a proclamam bem aventurada.

- A Disposição: Somente uma pessoa que tem uma profunda experiência com a palavra de Deus deixa o seu conforto para ir ao encontro dos mais necessitados. Maria foi assim: sabendo que sua prima Isabel estava grávida, não hesitou, foi ajudá-la.

- A Oração: Uma pessoa com profunda intimidade com Deus. Guardava tudo em seu coração e esta é uma postura que somente aquele que acolhe a palavra tem.

- A Fortaleza: Pense nos seus sofrimentos. Pense nos sofrimentos de Maria, senhora das dores, aquela que Simeão disse: “Uma espada transpassará a tua alma”. Agora pense que diante dos sofrimentos, São João nos diz que ela estava, de pé, aos pés da cruz de seu filho Jesus. Isso é a fortaleza.

Tantas outras virtudes poderíamos destacar: a humildade, a ternura, a paciência... mas tudo isso é resultado. Maria não nasceu pronta, mas foi permitindo que a palavra a moldasse. Ser santo é isso: deixar-se moldar pela força da palavra. Não é algo impossível, mas muito pelo contrário.

Deus nos chama à santidade. Ele diz: “Sereis santos porque Eu sou Santo” (LV 11, 45b). Se Deus nos chama, certamente Ele nos capacitará. Basta nos lançarmos.

Deus o abençoe e conduza neste caminho de santidade!

Marcos

BATISMO: CHAMADO PARA A MISSÃO

Dias atrás, uma gestante me procurou, pois queria saber se a Igreja aceitaria como padrinho de seu filho que estava prestes a nascer, uma pessoa solteira e não católica. Queria convidar um amigo muito querido para batizar o seu filho.

Expliquei a ela que o padrinho é o pai espiritual que vai, junto com os pais biológicos, auxiliar o batizado em sua missão, e, se ele não comunga da mesma fé, não poderá assumir um compromisso tão sério.

Como Jesus nos diz, o Batismo nos torna discípulos Seus: Fazei que todos os povos se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (MT 28, 19).

Cada um de nós é chamado a partir do batismo, a continuar a Missão de Jesus, que enviado pelo Pai, inaugurou o Reino do Céu na terra, tornando-nos responsáveis por divulgar esse reino, até que todos O conheçam e O amem, alcançando assim a salvação concedida a nós por Jesus Cristo.

Missionário não são somente os padres ou freiras, mas somos todos nós batizados e a missão não se limita ao espaço da Comunidade, mas deve acontecer em todos os aspectos da nossa vida.

Somos chamados a ir pelo mundo e anunciar o Evangelho a toda criatura, esteja ela no ambiente de trabalho, na faculdade, no ônibus, na fila do caixa, enfim, em todos os lugares.

E você, já anunciou hoje?

Claudia Ribeiro

DIZEI UMA SÓ PALAVRA

Uma só palavra de Deus seria o bastante para transformar toda a nossa existência, e isso pelo fato de ser palavra de Deus e não palavra de um homem.

Hoje a nossa experiência com a palavra tem sido um tanto quanto superficial. Isso porque, muitas vezes, a nossa própria vida é vivida de maneira superficial. Explico-me: o termo superficial indica o que está na superfície, logo, não se aprofunda. Em nossa vida, em nossos relacionamentos podemos notar uma grande superficialidade, ou seja, temos certo receio de dar mais, de nos aprofundarmos, de ousarmos e isso acaba nos tornando superficiais no que fazemos.

É possível notar que esta superficialidade é tantas vezes causada pelas feridas que trazemos ao longo de nossa história. As decepções que temos com as pessoas que estão ao nosso redor e conosco mesmo tem criado estas feridas, e como defesa, para não sofrermos mais e não nos frustrarmos nos fechamos, passamos a viver de maneira superficial.

A experiência com a palavra de Deus acontece na vida daquele que tem um coração aberto, que não impõe um limite nem condições àquilo que Deus quer fazer. O evangelista Mateus nos fala de um centurião que chegou a Jesus pedindo que curasse seu servo que estava enfermo. Jesus imediatamente se dispôs a atender ao pedido, porém, a resposta do centurião foi: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado” (Cf. MT 8, 5-13). Diante de um coração aberto, uma palavra de Deus pode realizar milagres e foi o que aconteceu com aquele homem.

Deus nos convida à experiência concreta com a palavra. Através dela Ele nos orienta, nos cura, nos faz crescer na fé, na esperança e na caridade. A palavra tem o poder de mudar todo o nosso ser, porque é a voz de Deus a falar ao nosso coração, como acontecia na criação do mundo, onde Deus dizia “Faça-se”, e pela Sua palavra tudo era criado. Quando nos dispomos à palavra acontece em nós a obra da recriação, e tudo o que foi destruído em nós é recriado, porque assim é a ação da palavra em nossa vida. Basta uma só palavra...

O que nos falta? Simplesmente nos abrirmos, buscarmos nos relacionar com Deus através de sua palavra... deixarmos Deus fazer a sua obra em nós!

Maria é o nosso grande modelo de abertura à palavra: se abriu de tal forma que o verbo (a palavra) se fez carne em seu ventre e através dela, a palavra habitou entre nós, Jesus veio ao mundo.

Que ela nos conduza e nos ensine a acolher a palavra em nossa vida. Para isso, pedimos: “Mãe da Divina Graça, Rogai por nós! “

Marcos

A VOCAÇÃO UNIVERSAL

Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: "Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu” (MC 10, 21)


Deus tem um projeto de amor para cada um dos seus filhos, e da realização deste projeto depende a nossa felicidade. Este projeto recebe o nome de vocação, que nada mais é do que um chamado, um propósito de amor de Deus para nós.

Cada um tem uma vocação, e a descobrimos no decorrer de nossa vida à medida que nos encontramos com o Senhor. É uma descoberta pessoal onde vemos, através das situações do nosso cotidiano, das experiências que temos diante do que fazemos o que nos realiza, e compreendemos que se trata de vocação justamente pelo fato do que fazemos nos realizar, porque é algo que vai além de uma aptidão, porque fazemos por amor...

Um poeta diz: “Para ser grande, sê inteiro”, e se quisermos ser grandes em nossa vocação, devemos ser inteiros, ou seja, vivê-la sem reservas. O que nos faz viver sem reservas é o amor... só seremos realizados em nossa vocação se a vivermos no amor, que é o chamado de todos, nossa vocação universal.

O amor sendo a vocação universal é o que dá sentido à nossa vocação pessoal e que faz com que a vivamos plenamente. Se temos uma vocação, mas não a vivemos no amor, ela será vã, e logo perderá o sentido. Vemos isso na experiência do jovem rico relatado no evangelho de são Marcos, que diante de tudo o que fazia, recusou o chamado de fazer com amor o que fazia quando Jesus diz: "Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu”. O que dá sentido a vocação é o amor...

O amor nos faz ser plenos e nos faz viver sem reservas. Somente através da experiência do amor que seremos capazes de renunciar, porque amar dói, exige sacrifício, entrega, doação. Vemos isso na forma como Jesus viveu a sua vocação: deu a vida numa cruz. De sua entrega plena encontrou a felicidade, pois venceu a morte, ressuscitou.

Aquele que vive a vocação com amor jamais perde. O jovem rico não entendeu que quem mais dá é quem mais tem. Quem mais ama, mais é amado, pois assim vivemos o propósito de Deus para nós.

Naquilo que você faz, na forma que vive a sua vocação, gostaria de chamá-lo à reflexão: tem feito sentido? As vezes perdemos o sentido em nossa vocação pessoal não porque não é de fato nossa vocação, mas porque falta o amor. Pense nisso... reflita e peça ao Espírito Santo que o ilumine.

Como sugestão, leia o relato do evangelho de São Marcos 10, 17-22.

Deus o abençoe!
Marcos