segunda-feira, 30 de maio de 2011

Momento de Graça!!!

Renovação dos Homens da Paróquia São Sebastião

PAPA JOÃO PAULO II - O PEREGRINO DE DEUS

No dia 2 de abril de 2005, véspera do 2º Domingo da Páscoa, o “Domingo da Divina Misericórdia”, o Papa João Paulo II, homem de Deus e da Igreja, homem simples do povo, entregou sua alma a Deus, após muitos sofrimentos físicos e depois de quase 27 anos à frente da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O lema que o Cardeal Woytila, de Cracóvia na Polônia, tinha escolhido era composto de duas palavras “totus tuus”, início de um hino de louvor e súplica a Santíssima Virgem Maria, a quem o Papa dedicara sua vida e a consagrou.

Todo teu sou, ó Maria! Assim ele viveu e, quando sofreu o atentado que quase o matou na Praça São Pedro, era 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, a quem o Pontífice atribuiu “a mão que desviou o projétil” para que ele não morresse.

Quantos trabalhos e viagens pelo mundo! O Papa João Paulo II foi chamado “o Peregrino de Deus, o Peregrino da Paz”. A muitíssimos países, povos e nações visitou e a todos fazia ecoar as suas primeiras palavras na homilia do início do seu pontificado em outubro de 1978: “Abri as portas para o Senhor!”. E ele ainda reforçava: “Abri as portas, ou melhor, escancarai as portas para o Senhor. Não tenhais medo de Jesus Cristo”.

João Paulo II, na sua primeira visita ao Brasil, foi recebido com o canto: “A bênção, João de Deus, nosso povo te abraça. Tu vens em missão de paz. Sê bem-vindo e abençoa este povo que te ama. A bênção João de Deus”. E a cada vez que grupos de peregrinos ou mesmo nós, Bispos do Brasil, em Roma, cantávamos este refrão, João Paulo II parava e dirigia um sorriso ou um gesto carinhoso para aquele grupo no meio de tantos outros que o saudavam.

No ano de 2000, o ano do Grande Jubileu e do Perdão, ele convidou a todos para entrarem no terceiro milênio da encarnação e nascimento de Jesus Cristo, com festas e solenidades, mas sem deixarem de lembrar o perdão, a reconciliação com Deus e com os irmãos. Ele mesmo foi ao encontro dos judeus e colocou no muro do templo em Jerusalém o pedido de perdão e reconciliação de toda a Igreja. Convidou as religiões e igrejas cristãs ao encontro da paz e devoção em Assis, pondo em prática os documentos do Concílio Vaticano II, do qual era fiel sustentáculo e incentivador. Durante seu pontificado convidava a todos a buscar e a viver a santidade.

João Paulo II foi o homem da paz ao proclamar contra os que diziam que faziam a guerra em nome de Deus. Ele dizia “Guerra nunca mais! Eu o proclamo em nome da humanidade”. O único que poderia falar em nome de Deus não usurpou este direito e preferiu falar em nome das pessoas e dos pequeninos: “Guerras nunca mais”.

No dia do seu sepultamento, juntou-se em Roma uma multidão de mais de quatro milhões de pessoas vindas de todas as partes do mundo. Era bela e inusitada a afluência de tantos jovens no enterro do velho Papa.

Na frente da Basílica de São Pedro, junto ao corpo de João Paulo II, os Bispos, Sacerdotes, Religiosos e quantas autoridades de tantos países. Ele, ainda na sua morte, trouxe para junto de si governantes ou representantes de países que estavam em conflitos. O Sumo Pontífice morto ainda falava e ensinava a paz.

O povo aclamava “Santo Súbito”, isto é, que ele seja declarado Santo já, agora. Santo Imediatamente.

O cardeal que presidiu no dia 8 de abril de 2005 a Missa Solene de Exéquias, Joseph Ratzinger, foi eleito o sucessor de João Paulo II com o nome de Bento XVI, e ele que ouviu a aclamação do povo: “Santo Súbito”, e no domingo da Divina Misericórdia, 1º de maio de 2011, Dia do Trabalhador, proclama Bem-aventurado o Bispo da Santa Igreja, o Papa João Paulo II.

E nós, felizes e sinceros, na verdade da nossa fé, faremos ecoar por todo o mundo: Bem-aventurado João Paulo II.

Rogai por nós!

Amém! Aleluia!

Dom Bruno Gamberini
Arcebispo Metropolitano de Campinas - SP

Fonte: http://www.cancaonova.com

EIS AÍ TUA MÃE



O evangelho de São João nos diz que do alto da cruz, quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”. Depois, disse ao discípulo: “Eis aí tua mãe”. E desse momento em diante, o discípulo amado levou Maria para sua casa (JO 19, 26ss).

Meditava neste pequeno trecho do evangelho e me saltou aos olhos a postura daquele que ama e daquele que é amado. O que ama, sempre deseja o melhor para o amado, independente da condição que está (na cruz ou ressuscitado), e ao amado, cabe a acolhida do amor que lhe é dado.

É interessante perceber que aquele que ama deseja sempre o melhor ao seu amado, e neste caso, Jesus quando vê o discípulo que ama lhe entrega o seu melhor: sua mãe. Entender isso nada mais é do que entender que aquele que leva Maria para casa, como fez João, leva o melhor que o amor reservou.

Como amados que somos por Deus podemos provar a cada dia desta entrega que o amor nos faz: a Virgem Maria. Levá-la para casa não é uma obrigação imposta por Jesus, mas uma honra e um presente que nos é dado por Deus, pois recebemos em nossa casa a Mãe do nosso Salvador, e que por seu amor, se torna também nossa mãe.

É diferente quando recebemos visitas em casa de quando trazemos alguém para morar conosco, pois as visitas vão embora... e trazer Maria para nossa casa significa que estamos dispostos a acolhe-la em nosso convívio, a permitir que ela faça aquilo que melhor sabe fazer: ser mãe! Afinal de contas, se Deus a escolheu para assumir este papel é porque sabia que ela faria bem.

Hoje, as palavras de Jesus na cruz ecoam de maneira viva aos seus amados: “Eis aí tua mãe!”, e espera de nós que a levemos para casa a deixemos que ela seja, de fato, a mãe... mãe que ama, que educa, que cuida, que zela...

Deus espera de nós essa disposição e acolhida à Virgem Maria. Espera que como filhos seus, possamos sempre nos dirigir a ela, suplicando, como nos ensina a canção:

Mãe, diz a Cristo que meu coração é mais
Que o desejo é de uma terra feito a paz
Meu coração é teu de ninguém mais
Mãe, diz a Cristo que viver é bom demais
Que acordar é ter a chance de acertar
Mas se eu errar verei outro amanhã

Me faz teu filho do raiar ao pôr-do-sol
Vem me abençoar dizer coisas de mãe
Fazer dormir todas as nações no seu calor
No seio da canção de amor

Mãe que vela, que espera
Que revela seu filho a todos nós
Mãe que ama, que encanta, mãe que é santa
Ó virgem Mãe de Deus, Mãe de Deus

Mãe, intercede pelo puro coração
Que a docilidade esteja em todo irmão
Que em toda mesa possa haver o pão
Mãe, te agradeço pelo sim que despertou
A mais linda e viva história de amor
De um Pai que por se Filho nos amou

Que Deus o abençoe e a Virgem Maria te conduza!

Marcos
Comunidade Aliança Semear