terça-feira, 12 de julho de 2011

ESTÁ CHEGANDO O GRANDE DIA!!!



Este será um grande marco na vida dos Homens da Paróquia São Sebastião!!!

Deus já está realizando MILAGRES!!!

DOE PALAVRAS...

Há alguns dias fiquei sabendo de uma campanha do Instituto Mário Penna de Belo Horizonte – MG chamada “Doe Palavras”. Trata-se de uma campanha onde as pessoas são convidadas a enviar através de um site (www.doepalavras.com.br/) palavras de estimulo aos pacientes atendidos pelo Hospital Mário Penna que cuida de pessoas portadoras de câncer. Estão espalhados pelo hospital vários aparelhos televisores onde as mensagens enviadas pelo site são apresentadas aos pacientes, visando trazer um pouco mais de esperança e força na luta contra a doença.

Esta iniciativa me fez refletir sobre as palavras que doamos diariamente. É interessante perceber a preocupação de um hospital em querer que seus pacientes, muitos deles já em estado terminal, tenham acesso à mensagens positivas, sabendo que isso pode produzir um efeito, se não curador, ao menos confortador diante do sofrimento de uma enfermidade.

Diariamente doamos palavras às pessoas com quem convivemos, àqueles com quem nos encontramos esporadicamente, às pessoas que ocasionalmente ou nunca mais veremos. Esbarramos por elas nos caminhos por onde passamos, mas o que podemos perceber é que as palavras doadas, em raras às vezes, produzem o fruto do estimulo, da alegria, da esperança... temos economizado nas palavras que doamos e em muitos casos, temos permitido que um silêncio de morte predomine sobre nós. Veja, por exemplo, nossas famílias: com freqüência encontramos famílias que não dialogam, pais que não conhecem seus filhos, maridos que não sabem das dificuldades que passam suas esposas, ou o contrário, o que tem criado uma sociedade cada vez mais egoísta, individualista.

Doar palavras significa dar ao outro aquilo que existe de melhor em nós através de um elogio, uma palavra de carinho, ternura, conforto, estimulo. Reconhecer e valorizar aquilo que de bom vemos no outro e dizer a ele, não por simples bajulação, mas em um ato de exaltar os pontos positivos daqueles com quem convivemos.

O mundo está carente de pessoas que doem palavras. Isso porque na agitação do dia a dia as pessoas têm se esvaziado em meio ao cansaço, à correria, às decepções e lutas, e como a boca fala daquilo que o coração está cheio e o coração tem se esvaziado, a boca se cala, e o mundo, as famílias, a sociedade fica cada vez mais carente de palavras.

A proposta do cristianismo é levar àqueles que nele vem buscar o sentido de sua vida uma boa nova, e aos que se chamam (ou são chamados) cristãos, cabe a missão de fazer esta boa nova chegar a todos, pois acredita-se que para estes a esperança se renova a cada dia, seu coração se enche de fé, de amor... e um coração cheio transborda em uma doação de boas novas.

Precisamos assumir uma postura diferente em nossa vida, fazendo que cada dia seja um novo dia, um novo recomeço, como acontece no início de cada ano, onde parece que as nossas esperanças se renovam, que ganhamos um ânimo novo e muitas vezes temos até a sensação de esquecer o que de ruim aconteceu no passado... precisamos fazer com que todos os meses sejam “janeiro”, que todos os dias sejam o “dia 1º”, assim, manteremos o nosso coração cheio de esperança e poderemos transbordar isso em nossas palavras.

Doe palavras, seja generoso no ato de reconhecer o que de bom existe no outro, valorize os seus e mostre a eles o quanto são preciosos aos seus olhos, pois assim você terá uma família melhor e, certamente, estará auxiliando na construção de uma sociedade melhor.

Deus o abençoe!

Marcos

HOMEM E MULHER ELE OS CRIOU

O pensamento cristão procura compreender e explicar o ser humano à luz do desígnio de Deus sobre o homem e a mulher; esse desígnio pode ser conhecido pela natureza das coisas e pela revelação divina, recolhida na Sagrada Escritura. Assim, a antropologia cristã afirma que o ser humano é composto de dois gêneros: masculino e feminino. “Homem e mulher Deus os criou” (Gn 1,27), constata o autor sagrado, depois de relatar de maneira poética que Deus decidiu criar o ser humano à sua imagem e semelhança.

Afirma ainda a antropologia cristã que o ser humano não é fruto de uma evolução caótica, mas de um querer divino, sábio e bom, que não é difícil de ser reconhecido na própria natureza humana: na sua corporeidade, sua inteligência, vontade e capacidades naturais, orientadas não apenas para a sobrevivência, mas também para a busca da verdade e da plenitude do viver. O homem é dotado de liberdade e tem a capacidade de discernir e de decidir-se pelo bem ou pelo mal. No exercício da liberdade está uma das bases da grandeza e da dignidade do homem.


O ser humano, portanto, não é ‘esta metamorfose ambulante’, que segue vagando pela vida sem saber quem é, o que quer, para quê vive, por que é aquilo que é; nem está preso a um determinismo cego, que o acorrenta aos acontecimentos, sem que ele possa fazer-se senhor das próprias decisões. Cabe-lhe tomar conta de si mesmo e viver de forma responsável, conforme sua dignidade e sua natureza.

Um aspecto importante desse “viver conforme à sua natureza” consiste em assumir a própria identidade sexual. Há muita confusão sobre isso na cultura atual e a sexualidade já não é levada a sério, como um fato de natureza, mas é tida como um fenômeno cultural. Nem mesmo a diferenciação sexual entre masculino e feminino é levada a sério; corre muito a idéia de que a identidade sexual é moldada pela cultura e pela subjetividade e que cada um “constrói” a sua identidade sexual; a diferenciação sexual no corpo humano seria apenas um “fato secundário” e contaria mais aquilo que o sujeito decide ser. Identidade sexual seria uma questão de opção.

A consequência disso é que aumentam os comportamentos sexuais pouco definidos, nem masculinos, nem femininos. Sempre mais se fala de homossexuais, bissexuais, transexuais... Em tal contexto, ser heterossexual, com identidade definida de homem (masculino) e de mulher (feminina) aparece apenas como uma entre as tantas possibilidades e opções quanto à identidade sexual. A pergunta que fica no ar é, se não há um grave equívoco nisso? Vai ficar assim daqui por diante? Aonde vai levar isso?!

Para a antropologia cristã, a confusão quanto à identidade sexual, que se espalha sempre mais na cultura, não deixa de levantar uma séria preocupação. Para o pensamento cristão, a diferenciação sexual (homem e mulher) deve ser levada plenamente a sério; a sexualidade afeta todos os aspectos da pessoa humana, na sua unidade de alma e corpo. Ela diz respeito à afetividade, à capacidade de amar e de procriar; de maneira mais geral, diz respeito à aptidão de criar vínculos serenos de comunhão com os outros.

Cabe a cada homem e mulher reconhecer e aceitar a própria identidade sexual. As diferenças e complementariedades físicas, morais e espirituais estão orientadas para os bens do casamento e da família. A harmonia do casal e da sociedade depende, em parte, da maneira como se vivem entre os sexos a complementariedade e o apoio recíprocos. A pretensão de mexer nessa harmonia que Deus estabeleceu entre os sexos e de submeter a identidade sexual ao arbítrio da vontade, tão influenciável por fatores culturais e dinâmicas sócio-educativas (ou ‘deseducativas’...), é uma temeridade, que não promete bons frutos para o futuro da humanidade.

A Igreja Católica, portanto, vê com preocupação a crescente ambiguidade quanto à identidade sexual, que vai tomando conta da cultura. Antes de ser um problema moral, é um problema antropológico. Evidentemente, isso não justifica qualquer tipo de violência e agressão contra homossexuais ou quem quer que seja, mas é um convite a uma reflexão séria. Não é possível que a natureza tenha errado ao moldar o ser humano como homem e mulher. Isso tem um significado e é preciso descobri-lo e levá-lo a sério.

Para quem deseja a verdade e busca conformar sua vida ao desígnio de Deus, permanece o convite a se deixar conduzir pela luz da Palavra de Deus e pelo ensinamento da Igreja também no tocante à moral sexual. O 6º mandamento da Lei de Deus (“não pecar contra a castidade”) não foi abolido e significa, positivamente, viver a sexualidade de acordo com o desígnio de Deus.

Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 21/06/2011

VOCÊ REPAROU?

"Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre". (1Jo 2, 16 e 17)

Hoje deparamos com uma igreja diferente em cada rua por onde andarmos: templos suntuosos ou simples salões, Igrejas tradicionais ou capelas modestas, onde acredita-se, reúne pessoas em nome de Deus, para invocá-lo, glorificá-lo, estar com Ele.Mas estes lugares de culto a Deus não são tão frequentados como os grandes centros comerciais, templos de uma "religião" cada vez mais praticada nos dias de hoje.

Reparem como nos grandes shoppings centers a proposta de um mundo perfeito é claramente apresentada: a ilusão de uma vida sem problemas, nem dor, onde não precisamos ser, somente ter. Um mundo onde não há mendigos, pedintes, doentes... Onde as "melhores marcas" nos conferem um diferencial, um algo a mais, um sentimento de realização que não exige esforço. Onde as marcas parecem ditar o sentido da vida: ... Impossible is Nothing (nada é impossível) ou It´s all (É tudo!) e preencher o vazio interior, esquecer a dor, a decepção, as contrariedades da vida.Onde busca-se não o necessário, mas o supérfluo, e não somente busca, mas sonha, venera, deseja e a única dor é não poder adquirir tudo o que deseja.

Onde as pessoas mais importantes são as que possuem maior poder de compra, as mais dignas são as que usam as melhores grifes, as que têm maior valor são as mais bem vestidas.

A religião do consumismo é também a religião da exclusão da competitividade, da posse, onde só entra que tem poder aquisitivo, religião do egoísmo, onde não há lugar para a comunhão, a partilha, a doação, que prega o ser feliz agora, o paraíso na terra e manda o consumidor totalmente vazio para a eternidade.

Observemos a contrariedade com os ensinamentos de Jesus Cristo, que diz: "buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo" e ainda "amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei". Que nos impele a ser solidários: Dai-lhes vós mesmos de comer...

Jesus não condena o ter, mas o colocar os bens acima de quem somos, filhos amados do Pai, a quem Ele deu o poder sobre todas as coisas: Crescei e multiplicai-vos; enchei a terra e sujeita-a.

Precisamos buscar Aquele que, verdadeiramente nos dá a felicidade, nos faz olhar para dentro de nós mesmos e perceber que não há grife que determine o valor que temos: “És precioso aos meus olhos, porque eu te aprecio e te amo, permuto reinos por ti, entrego nações em troca de ti e nos leva a olhar o outro com amor, seja ele rico ou pobre, bem vestido ou não.

Aquele que nos eleva, que deseja a nossa ascensão, que nos diz: Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio!

Claudia Ribeiro

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Momento de Graça!!!

Renovação dos Homens da Paróquia São Sebastião

PAPA JOÃO PAULO II - O PEREGRINO DE DEUS

No dia 2 de abril de 2005, véspera do 2º Domingo da Páscoa, o “Domingo da Divina Misericórdia”, o Papa João Paulo II, homem de Deus e da Igreja, homem simples do povo, entregou sua alma a Deus, após muitos sofrimentos físicos e depois de quase 27 anos à frente da Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O lema que o Cardeal Woytila, de Cracóvia na Polônia, tinha escolhido era composto de duas palavras “totus tuus”, início de um hino de louvor e súplica a Santíssima Virgem Maria, a quem o Papa dedicara sua vida e a consagrou.

Todo teu sou, ó Maria! Assim ele viveu e, quando sofreu o atentado que quase o matou na Praça São Pedro, era 13 de maio, dia de Nossa Senhora de Fátima, a quem o Pontífice atribuiu “a mão que desviou o projétil” para que ele não morresse.

Quantos trabalhos e viagens pelo mundo! O Papa João Paulo II foi chamado “o Peregrino de Deus, o Peregrino da Paz”. A muitíssimos países, povos e nações visitou e a todos fazia ecoar as suas primeiras palavras na homilia do início do seu pontificado em outubro de 1978: “Abri as portas para o Senhor!”. E ele ainda reforçava: “Abri as portas, ou melhor, escancarai as portas para o Senhor. Não tenhais medo de Jesus Cristo”.

João Paulo II, na sua primeira visita ao Brasil, foi recebido com o canto: “A bênção, João de Deus, nosso povo te abraça. Tu vens em missão de paz. Sê bem-vindo e abençoa este povo que te ama. A bênção João de Deus”. E a cada vez que grupos de peregrinos ou mesmo nós, Bispos do Brasil, em Roma, cantávamos este refrão, João Paulo II parava e dirigia um sorriso ou um gesto carinhoso para aquele grupo no meio de tantos outros que o saudavam.

No ano de 2000, o ano do Grande Jubileu e do Perdão, ele convidou a todos para entrarem no terceiro milênio da encarnação e nascimento de Jesus Cristo, com festas e solenidades, mas sem deixarem de lembrar o perdão, a reconciliação com Deus e com os irmãos. Ele mesmo foi ao encontro dos judeus e colocou no muro do templo em Jerusalém o pedido de perdão e reconciliação de toda a Igreja. Convidou as religiões e igrejas cristãs ao encontro da paz e devoção em Assis, pondo em prática os documentos do Concílio Vaticano II, do qual era fiel sustentáculo e incentivador. Durante seu pontificado convidava a todos a buscar e a viver a santidade.

João Paulo II foi o homem da paz ao proclamar contra os que diziam que faziam a guerra em nome de Deus. Ele dizia “Guerra nunca mais! Eu o proclamo em nome da humanidade”. O único que poderia falar em nome de Deus não usurpou este direito e preferiu falar em nome das pessoas e dos pequeninos: “Guerras nunca mais”.

No dia do seu sepultamento, juntou-se em Roma uma multidão de mais de quatro milhões de pessoas vindas de todas as partes do mundo. Era bela e inusitada a afluência de tantos jovens no enterro do velho Papa.

Na frente da Basílica de São Pedro, junto ao corpo de João Paulo II, os Bispos, Sacerdotes, Religiosos e quantas autoridades de tantos países. Ele, ainda na sua morte, trouxe para junto de si governantes ou representantes de países que estavam em conflitos. O Sumo Pontífice morto ainda falava e ensinava a paz.

O povo aclamava “Santo Súbito”, isto é, que ele seja declarado Santo já, agora. Santo Imediatamente.

O cardeal que presidiu no dia 8 de abril de 2005 a Missa Solene de Exéquias, Joseph Ratzinger, foi eleito o sucessor de João Paulo II com o nome de Bento XVI, e ele que ouviu a aclamação do povo: “Santo Súbito”, e no domingo da Divina Misericórdia, 1º de maio de 2011, Dia do Trabalhador, proclama Bem-aventurado o Bispo da Santa Igreja, o Papa João Paulo II.

E nós, felizes e sinceros, na verdade da nossa fé, faremos ecoar por todo o mundo: Bem-aventurado João Paulo II.

Rogai por nós!

Amém! Aleluia!

Dom Bruno Gamberini
Arcebispo Metropolitano de Campinas - SP

Fonte: http://www.cancaonova.com

EIS AÍ TUA MÃE



O evangelho de São João nos diz que do alto da cruz, quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que ele amava, disse à sua mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”. Depois, disse ao discípulo: “Eis aí tua mãe”. E desse momento em diante, o discípulo amado levou Maria para sua casa (JO 19, 26ss).

Meditava neste pequeno trecho do evangelho e me saltou aos olhos a postura daquele que ama e daquele que é amado. O que ama, sempre deseja o melhor para o amado, independente da condição que está (na cruz ou ressuscitado), e ao amado, cabe a acolhida do amor que lhe é dado.

É interessante perceber que aquele que ama deseja sempre o melhor ao seu amado, e neste caso, Jesus quando vê o discípulo que ama lhe entrega o seu melhor: sua mãe. Entender isso nada mais é do que entender que aquele que leva Maria para casa, como fez João, leva o melhor que o amor reservou.

Como amados que somos por Deus podemos provar a cada dia desta entrega que o amor nos faz: a Virgem Maria. Levá-la para casa não é uma obrigação imposta por Jesus, mas uma honra e um presente que nos é dado por Deus, pois recebemos em nossa casa a Mãe do nosso Salvador, e que por seu amor, se torna também nossa mãe.

É diferente quando recebemos visitas em casa de quando trazemos alguém para morar conosco, pois as visitas vão embora... e trazer Maria para nossa casa significa que estamos dispostos a acolhe-la em nosso convívio, a permitir que ela faça aquilo que melhor sabe fazer: ser mãe! Afinal de contas, se Deus a escolheu para assumir este papel é porque sabia que ela faria bem.

Hoje, as palavras de Jesus na cruz ecoam de maneira viva aos seus amados: “Eis aí tua mãe!”, e espera de nós que a levemos para casa a deixemos que ela seja, de fato, a mãe... mãe que ama, que educa, que cuida, que zela...

Deus espera de nós essa disposição e acolhida à Virgem Maria. Espera que como filhos seus, possamos sempre nos dirigir a ela, suplicando, como nos ensina a canção:

Mãe, diz a Cristo que meu coração é mais
Que o desejo é de uma terra feito a paz
Meu coração é teu de ninguém mais
Mãe, diz a Cristo que viver é bom demais
Que acordar é ter a chance de acertar
Mas se eu errar verei outro amanhã

Me faz teu filho do raiar ao pôr-do-sol
Vem me abençoar dizer coisas de mãe
Fazer dormir todas as nações no seu calor
No seio da canção de amor

Mãe que vela, que espera
Que revela seu filho a todos nós
Mãe que ama, que encanta, mãe que é santa
Ó virgem Mãe de Deus, Mãe de Deus

Mãe, intercede pelo puro coração
Que a docilidade esteja em todo irmão
Que em toda mesa possa haver o pão
Mãe, te agradeço pelo sim que despertou
A mais linda e viva história de amor
De um Pai que por se Filho nos amou

Que Deus o abençoe e a Virgem Maria te conduza!

Marcos
Comunidade Aliança Semear

domingo, 10 de abril de 2011

MISSA DE CURA E LIBERTAÇÃO

Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo

24 de abril de 2011

DIA DA NOSSA RESSURREIÇÃO!!!

Neste dia celebraremos a Festa da Ressurreição de Nosso Senhor clamando também pela nossa ressurreição!

VOCÊ NÃO PODE FICAR DE FORA!!!

Missa com Oração por Cura e Libertação na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, Jardim Maria Sampaio.

Anote aí e venha participar:

QUANDO: Domingo, 24 de abril de 2011

ONDE: Comunidade Nossa Senhora Aparecida Rua Prof. Washington Pires, 123 - Jd. Maria Sampaio / CEP: 05790-420 - São Paulo

HORÁRIO: 16h30

DE TAL MODO DEUS AMOU O MUNDO


O tempo da Quaresma é o momento propício para meditarmos sobre aquilo que é o centro de nossa fé: a Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo. Esta meditação não deve simplesmente ficar na linha da razão, mas deve nos levar a uma profunda experiência sobre o porquê o Verbo de Deus se encarnou, resposta contida no evangelho de São João: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu Seu Filho único para que todo o que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16).

Meditar sobre o mistério da Paixão de Jesus é meditar sobre o amor de Deus, que nos deu Seu Filho único para nos trazer vida. Mas como temos feito essa experiência do amor de Deus por nós? O próprio Apóstolo São João, no início de seu evangelho nos fala que Jesus “estava no mundo, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era Seu, mas os seus não o receberam” (Jo 1, 10-11). Temos recebido Jesus? Acolhemos sua presença em nossa vida?

Aquele que acolheu (acolhe) o amor Deus tem em sua vida os sinais deste amor. É impossível fazer a experiência do amor e continuar a ser o mesmo, pois o amor tem em si a capacidade de nos tornar aquilo que ele é: amor. Ele restaura a nossa vida e nos dá o sentido que tantas vezes procuramos.

Um cantor de música popular canta sobre a força do amor: “O amor tem feito coisas que até mesmo Deus duvida, já curou desenganados, já fechou tanta ferida... O amor junta os pedaços, quando o coração se quebra, mesmo que seja de aço, mesmo que seja de pedra... Fica tão cicatrizado, que ninguém diz que é colado, foi assim que fez em mim, foi assim que fez em nós esse amor iluminado” (Ivan Lins).

A experiência do amor em nossa vida tem essa força de restauração, e ela pode ser feita de maneira mais efetiva neste tempo que estamos, quando mergulhamos naquilo que é celebrado, nas leituras que nos são propostas, nos exercícios espirituais que somos convidados a fazer.

Em cada passo, reflita sobre o amor de Deus: em sua oração, reflita sobre este Deus que se deixa encontrar todas as vezes que você o busca; na experiência do sacramento da Confissão, mergulhe no amor de Deus que te perdoa; na partilha realizada, deixe que o amor de Deus passe por suas mãos e chegue àquele que Dele necessita. São João nos diz que “a todos aqueles que o receberam (Jesus – o amor), aos que crêem no Seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1, 12).

Essa experiência do amor é concreta e pode ser vivida hoje, basta que nos abramos à sua força e percebamos os seus sinais em nosso meio.

Que Deus nos abençoe e envie sobre nós o Seu Espírito, nos conduzindo a esta experiência do Seu amor!

Marcos

QUARESMA: TEMPO DE ESPERAR COM NOSSA SENHORA

Vivemos em um tempo em que a ansiedade tenta nos dominar. Ficamos ansiosos à espera de um bom emprego, de uma boa casa, da família ideal, da realização de nossos sonhos. E muitas vezes esquecemos de viver o momento presente (que como o próprio nome diz, é um PRESENTE de Deus para nós).

Mas, qual a relação da Quaresma com tudo isso? Por meio da Palavra e da Igreja temos a oportunidade de viver a preparação para a Morte e Ressurreição de Jesus, o maior “momento” do cristianismo e centro de nossa fé católica. Um tempo de perdão, de reflexão e de vivência prática daquilo que cremos: Jesus é o nosso salvador!


Nossa Senhora, embora sendo uma mulher de grande fé e temor a Deus, questionou o anjo no momento da anunciação:” Então Maria perguntou ao anjo: Como se fará isso, uma vez que não conheço varão? Respondeu-lhe o anjo: Virá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Deus” (Lucas 1, 34-35).


Apesar de seu temor inicial, após a anunciação, Nossa Senhora não se limitou ao medo, pelo contrário, teve a capacidade de vencer o medo pela fé. E também pela fé foi capaz de acompanhar os passos de Jesus até o Calvário sem cair no desespero e na descrença.


É do coração de nossa Mãe Maria que podemos aprender e apreender essa virtude e capacidade de PASSAR pela dor e não de permanecer nela. E a quaresma é o tempo mais propício para que nós católicos pratiquemos essa virtude. Em meio a tantas adversidades em nossas vidas, encontramos esse consolo e essa educação da fé por meio do amor da Mãe de Jesus.


Que assim como os olhos Dela, nossos olhos estejam voltados não ao ato de morte ocorrido na cruz, mas sim ao sinal de ressurreição e de vida que esta mesma cruz sinaliza, representa e se apresenta a nós para renovar e reanimar a nossa fé.


Que nesses quarenta dias de retiro espiritual você possa levar Maria contigo e aprender a partilhar com Ela as dores, angústias e preocupações que compõem o seu Calvário, bem como as alegrias, vitórias e triunfos que Deus prepara para você por meio das mãos de sua Mãe.


Juliana de Paula

CATEQUESE DO MÊS: SACRAMENTO DA CONFIRMAÇÃO


A finalidade dos Sacramentos é para tornarmos um sinal de testemunho de vida; é para identificar-nos cada vez mais com Cristo. A palavra Crisma, no feminino, é o sacramento, ao passo que o Crisma é o óleo santo. Quando usamos A Crisma queremos realçar o símbolo da unção com o óleo, portanto ao sermos Crismados, somos ungidos pelo Espírito de Deus, para uma missão. A palavra Confirmação significa que todo cristão, fortalecido pelo Espírito, é capacitado a assumir sua vocação e missão de batizado, para que persevere até o fim no testemunho de Jesus Cristo. A Crisma nos faz soldados de Cristo, que confirma o Batismo, Sacramento adulto que dá responsabilidade. A Crisma nos concede com plenitude o Espírito Santo.

Para melhor compreendermos o sentido do Sacramento do Crisma, devemos perguntar-nos: Qual a função do Espírito Santo no plano de Salvação para cada um de nós?

Durante a primeira vinda de Cristo sobre a Terra, Ele prometeu aos seus apóstolos o Paráclito (advogado, defensor). Jesus também promete o Espírito Santo para nós, e nos é concedido através do Sacramento da Confirmação. A Crisma também é chamado Sacramento da Confirmação, pois através dele confirmamos o nosso Batismo que recebemos na maioria das vezes quando criança.

Confirmar o Batismo é muito importante, pois quando crianças não temos a consciência do Sacramento, mais sim os nossos parentes mais próximos que resolveram levar-nos até a pia batismal. Já na Crisma, não são os seus parentes que escolhem se queremos ou não receber o Crisma, mas sim nós mesmos.

No sacramento da Crisma recebemos os dons do Espírito Santo: Sabedoria, Entendimento, Conselho, Fortaleza, Piedade, Ciência e Temor de Deus. Eles são dons que nos aproximam de nossa vocação: a Santidade.

Quando recebemos o Espírito Santo e nos abrimos inteiramente à graça sacramental não agimos em nós, mas sim o próprio Deus nos usa de instrumento e agi em nós. Por isso podemos considerar o Crismando uma pessoa com grandes responsabilidades. Veja: No Batismo recebemos o Espírito Santo e nos transformamos de criaturas de Deus para Filhos de Deus. Já na Crisma dizemos com consciência: Quero ser Filho de Deus e assumir a minha missão de evangelizar.

O mesmo Deus que os apóstolos receberam no dia de Pentecostes é o mesmo que recebemos no Sacramento da Crisma, por isso a mesma autoridade que eles tinham ao anunciar a Palavra de Deus é a mesma que possuímos. O dia em que nos Crismamos é sem dúvida o dia de nosso Pentecostes. Onde o Espírito Santo nos é enviado para transformar e santificar.

As transformações do Espírito Santo são nitidamente vistas na Bíblia. Observe: Vamos dar o exemplo do apóstolo Pedro. Antes do dia de Pentecostes era um pescador de pouca instrução, medroso, incrédulo e infiel. Quando se passou o dia de Pentecostes, melhor dizendo, logo ao sair do cenáculo onde o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos e Maria, ele realizou um discurso que prova o poder do Espírito Santo (At. 2, 14-41). Podemos até duvidar se realmente era o mesmo Pedro pescador e incrédulo.

Foi a partir daí que a Igreja se firmou, ou seja, foi através do Papa São Pedro que a Igreja de Jesus Cristo surgiu. Vejamos: se somos também Igreja, é através do Sacramento da Crisma que firmamos em nós o "tijolo" eclesial que somos.

Concluímos este sacramento com o documento da Igreja: A CONFIRMAÇÃO aperfeiçoa a graça batismal; é o sacramento que dá o Espírito Santo para enraizar-nos mais profundamente na filiação divina, incorporar-nos mais firmemente a Cristo, tornar mais sólida a nossa vinculação com a Igreja... (CIC 1316).

Amados (as), nós cristãos católicos, não podemos permanecer semente, é preciso que a semente germine, cresça e dê frutos em abundância. At. 8, 14-19

Um beijo no coração,

Claudia Lúcia

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

NÃO VIVO DO QUE VEJO, MAS DO QUE CREIO


Todos nós passamos por diversas provações, sofrimentos e tribulações. Situações que muitas vezes nos fazem questionar a existência de Deus e o Seu amor por nós, pois mexem profundamente com os nossos sentimentos criando em nós a sensação de estarmos desamparados, sem um apoio em meio às lutas do cotidiano. Mas a função destas provas em nossa vida é justamente outra, e é isso que nós precisamos entender: por que sofremos?

O sofrimento tem um poder de nos colocar em contato com Deus da forma como Ele é de fato. Temos muitas projeções a respeito d’Ele. Algumas boas, certas... outras nem tanto. O fato é que o sofrimento nos dá a graça de um encontro pessoal profundo com Deus, pois é um meio de purificação de nossa fé, onde tudo o que achamos e acreditamos a respeito de Deus cai ao chão e encontramos a oportunidade de deixar crescer em nós uma fé pura, não baseada em idéias humanas, mas provada.

A fé provada é aquela que nasceu da provação. É aquela experiência de Deus que foi capaz de revolucionar a nossa existência, a ponto de conseguirmos superar a tribulação que passávamos. É a fé que nos dá a certeza, mesmo em meio às dores, que Deus cuida de nós e é o nosso socorro e auxílio. É a fé que nos faz viver daquilo que acreditamos e não mais do que vemos.

Quando fala a respeito da fé São Paulo nos diz: “Andamos na fé e não na visão” (2CO 5, 7). Este andar na fé e não na visão só é possível para aquele que fez uma profunda experiência de Deus, que sabe que a visão engana, mas Deus não. As situações que vemos, ouvimos ou vivemos tentam com freqüência nos pôr pra baixo, entristecer, levar ao sofrimento, porém, aquele que anda na fé não se deixa enganar, porque sabe que Deus está no controle e assim PASSA pelo sofrimento, pois sua força vem de Deus.

A fé provada é aquela que nos dá a certeza daquilo que não vemos. É uma certeza interior que nos faz esperar, mesmo quando tudo aos nossos olhos nos leva ao desespero. Essa experiência de fé nos faz dizer como o Salmista: “Sei que verei os benefícios do Senhor na terra dos vivos! Espera no Senhor e sê forte! Fortifique-se o teu coração e espera no Senhor!” (SL 26, 13-14).

Que Deus nos dê a graça dessa experiência da fé, a ponto de não vivermos mais do que vemos, mas sim daquilo que cremos.

Deus o abençoe!

Marcos

ESPAÇO JOVEM

Mais um Carnaval se aproxima! E é hora de decisão... Deixe o Senhor ser o centro do seu carnaval!

Gostaria de usar este espaço para partilhar um pouco sobre o carnaval, já que esta festa se aproxima, para que possamos discutir e pensar formas de evangelizar nesta época.

Originalmente, o carnaval (festa da carne) era a festa que antecedia o período da quaresma, ou seja, o período de jejum, penitência e silêncio. Era uma festa cristã com muita alegria, "comes e bebes" à vontade, pois todos sabiam que em breve, tudo se acalmaria.

Hoje em dia, o verdadeiro sentido do carnaval foi distorcido pelo mundo e a festa da alegria se transformou em uma festa promiscua. O desrespeito, a violência, o consumo de drogas e álcool em excesso levaram as pessoas de bem para longe das festas carnavalescas. Os retiros de carnaval têm se tornado a melhor opção para se viver a verdadeira alegria que a festa propõe.

Devemos nos preocupar, porém, com os jovens que ainda não dão abertura para Deus em suas vidas e por isso não querem compartilhar de tais retiros, participando das tradicionais folias nos clubes e ruas. Precisamos buscar despertar nas crianças, nos jovens e adultos a verdadeira alegria - que está dentro de cada um, não depende de exageros e é permanente - por meio da música cristã. Precisamos conscientizar e mostrar aos jovens que a verdadeira alegria é Jesus. Por isso, nos dias de festas que virão, não há a necessidade dos exageros e pecados constantes encontrados ano após ano nos salões tradicionais.

Que Deus abençoe a todos nesse carnaval, para que possamos ser instrumentos Dele, onde quer que estejamos.

Um abraço!

Zé Paulo
(adaptado de Gus Lucas - Banda Sopro de Vida)

CATEQUESE DO MÊS: SACRAMENTO DO BATISMO

“Os Sacramentos foram instituídos por Cristo e são sete: o Batismo, a Confirmação ou Crisma, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Eles atingem todas as etapas e todos os momentos importantes da vida de Cristo: dão à vida de fé dos cristãos origem e crescimento, cura e missão. Nisto existe certa semelhança entre as etapas da vida natural e as da vida espiritual”. (CIC 1113). Os Sacramentos são os sinais visíveis da realidade invisível da salvação que eles significam, porque são dom de Deus, realizam o que significam: por eles, recebemos o dom da graça, quer dizer, a própria vida de Deus.O Batismo é a porta de entrada da vida cristã. É o fundamento da vida de seguimento de Cristo e abre a porta para todos os outros sacramentos. Quando João Batista batizou Jesus, no Rio Jordão, o céu se abriu e ouviu-se a voz de Deus dizendo: “Este é meu filho amado, que muito me agrada.” (MT 3,16-17). Podemos dizer que, após o batismo, Jesus começou sua missão na terra. Nós também, com o batismo, comprometemo-nos a fazer o que Jesus fez e ensinou: anunciar o Reino de Deus. Com o batismo, iniciamos uma nova vida e tornamo-nos filhos queridos de Deus, assim como Jesus.

Batizar – quer dizer “mergulhar”. Mergulhado (batizado) na morte para a salvação do mundo (CIC 1225). Jesus deu-nos o Batismo no Espírito, a fim de que todos os homens possam renascer da água e do Espírito para entrar no Reino de Deus (JO 3, 5). Os ministros ordinários do Batismo são o bispo, o sacerdote ou o diácono. Em caso de necessidade grave, qualquer pessoa, mesmo não estando batizada, pode administrá-la, desde que queira fazer o que faz a Igreja (CIC 1256). Só se batiza uma única vez. Não se pode revogá-lo, nem reiterá-lo, porque imprime no cristão um selo espiritual definitivo da sua pertença a Cristo (CIC 1272).

A bíblia fundamenta a Instituição do Batismo em MT 28, 18 – 20: Disse Jesus: “Toda a autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra. Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo”. O significado e a graça do sacramento do Batismo aparecem com clareza nos ritos de sua celebração. É acompanhando, com uma participação atenta, os gestos e as palavras desta celebração, que os fiéis são iniciados nas riquezas que este sacramento encerra e realiza em cada batizado.

O Batismo é o sacramento da fé. O Batismo é como uma semente que se planta, mas, que ao longo dos tempos, deve ser cultivada para que cresça e produza. Caso contrário, de nada adianta. Assim também é a semente do Batismo: se não for cultivada no dia a dia na oração, na fé, na participação, na vivência em Deus, será uma semente choca, não germinada. É por isso que a Igreja celebra cada ano, na noite pascal, a renovação das promessas batismais. A preparação para o Batismo leva apenas ao começo da vida nova. O Batismo é a fonte da vida nova em Cristo, fonte esta da qual brota toda a vida cristã (CIC 1254). Todas as pessoas batizadas são chamadas para a missão. Pelo batismo somos sepultados (mergulhados na fonte) com Cristo e na sua morte, ressuscitados, plenos de vida (RM 6, 1–11).

Para que a graça do Batismo possa desenvolver-se, é importante a ajuda dos pais. “Este é também o papel do padrinho e da madrinha, que devem ser cristãos firme, capazes e prontos para ajudar o novo batizado na sua caminhada na vida cristã” (CIC 1255). Mas esse papel nem sempre é compreendido, há muita gente que pensa que os padrinhos são para dar presentes e dinheiro. Sua missão é mais espiritual, por isso a Igreja exige que sejam batizados, crismados, já tenham feito a 1ª Eucaristia e seja de fato gente de Igreja. Muitas pessoas afirmam que não se devem batizar crianças, porque elas não têm o uso da razão. A Igreja católica tem uma tradição diferente de outras igrejas, desde os primeiro séculos foi costume batizar crianças, este costume está em perfeita harmonia com a Bíblia. Em toda a Escritura vemos como a fé dos pais santifica os filhos, mesmo crianças. O menino Samuel foi santificado, aos 03 anos de idade, pela fé profunda de seus pais Élcana e Ana (1 SM 1, 19–28). O mesmo aconteceu com João Batista, santificado antes do nascimento pela presença de Maria (LC 1, 41 – 44). Por esses dados de fundamentação bíblica, podemos ver que não é preciso esperar que a criança chegue à idade adulta e tenha o uso da razão, para ser batizado. A fé dos pais é suficiente para que toda a família receba a graça de Deus. Se os pais são responsáveis perante Deus pelo sustento, proteção, educação, amparo, etc... de seus filhos, quanto mais seriam pelo bem espiritual.

O Batismo apaga o pecado original, opera o perdão dos pecados, torna-nos filho de Deus, irmãos de Jesus, membros da Igreja. Somos irmãos e irmãs uns dos outros e podemos dizer de verdade: “Pai nosso que estais no céu...”

Amado (a), peça a graça da renovação do seu sacramento, reze... Jesus ajude-nos a ser fiéis ao nosso batismo; ajude-nos a sermos verdadeiros cristãos todos os dias, em casa, na escola, na comunidade, no trabalho, na sociedade. Amém!

Claudia Lúcia

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Um encontro que vai MUDAR sua vida!!!


Pessoas, vocês não podem perder este encontro...

A Irmã Maria Eunice estará conosco neste final de semana de 29 e 30 de janeiro, ministrando este Retiro de Cura e Libertação.

SERÁ UM FINAL DE SEMANA ABENÇOADO!!!

Venham participar e convidem seus familiares e amigos para participarem também... Deus tem muitas promessas para este encontro!!!

Informações importantes:
O encontro acontecerá na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, que pertence à Paróquia São Sebastião.

Endereço: Rua Prof. Washington Pires, 123 - Jd. Maria Sampaio / CEP: 05790-420 - São Paulo

O custo para participação do encontro é de R$ 15,00 que incluí refeições para os dois dias.

Quem quiser mais informações, pode mandar um e-mail para mcsemear@gmail.com. A ficha de inscrição pode ser solicitada por e-mail.
Quem desejar saber mais sobre a Irmã Maria Eunice, segue endereço do seu Blog: http://blog.cancaonova.com/mariaeunice/

Mensagem de Ano Novo...

Que nesse ano Deus nos ensine a Paz,
E que estejamos todos prontos para ouvir,
Que os nossos erros não sejam o nosso fardo,
Mas a experiência para decisões melhores,
Que nesse ano a religião não seja razão para o ódio,
E que os inocentes sejam sagrados,
Que as diferenças não justifiquem problemas,
Mas que mostrem soluções diferentes,
Que nesse ano toda criança possa brincar,
E que elas tenham brinquedos verdadeiros,
Que seus pais não justifiquem discórdia hoje,
Mas que falem dos sonhos de um futuro feliz,
Que nesse ano a força seja das boas palavras,
E que as palavras sejam ouvidas,
Que o poder não derrube paredes sobre as pessoas,
Mas que destrua barreiras entre elas,
Que nesse ano as nações sejam unidas,
E que a união tenha significado e seja respeitada,
Que os governantes não se esqueçam que a história não eterniza a vida, frágil e passageira,
Mas apenas pensamentos e ações,
Que nesse ano a natureza seja mãe,
E que, como filhos, tenhamos por ela o amor e o cuidado devidos,
Que as ações pelo Planeta não sejam assinadas apenas pelas nações que compreendem os problemas,
Mas também por aquelas que os causam...

Um novo ano pode começar com incertezas, mas sempre cheio de esperanças.

SÃO SEBASTIÃO, PADROEIRO CONTRA A PESTE, FOME E GUERRA!

Neste mês celebramos a festa do Padroeiro de nossa Paróquia: São Sebastião.

São Sebastião nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde criança São Sebastião sempre se mostrou forte e piedoso na fé. Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do Imperador Diocleciano, que até então ignorava o fato de Sebastião ser um cristão de coração.

A figura imponente, a prudência e a bravura do jovem militar, tanto agradaram ao Imperador, que este o nomeou comandante de sua guarda pessoal. Nessa destacada posição, Sebastião se tornou o grande benfeitor dos cristãos encarcerados em Roma naquele tempo. Visitava com freqüência as pobres vítimas do ódio pagão, e, com palavras de dádiva, consolava e animava os candidatos ao martírio aqui na terra, que receberiam a coroa de glória no céu.

Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão. Tentou, em vão, fazer com que ele renunciasse ao cristianismo, mas Sebastião com firmeza se defendeu, apresentando os motivos que o animava a seguir a fé cristã, e a socorrer os aflitos e perseguidos.

O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas. Tal ordem foi imediatamente cumprida: num descampado, os soldados despiram-no, o amarraram a um tronco de árvore e atiraram nele uma chuva de flechas. Depois o abandonaram para que sangrasse até a morte.
À noite, Irene, mulher do mártir Castulo, foi com algumas amigas ao lugar da execução, para tirar o corpo de Sebastião e dar-lhe sepultura. Com assombro, comprovaram que o mesmo ainda estava vivo. Desamarraram-no, e Irene o escondeu em sua casa, cuidando de suas feridas. Passado um tempo, já restabelecido, São Sebastião quis continuar seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.

Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma. Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287.

Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportados para uma basílica construída pelo Imperador Constantino, e onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, Roma estava assolada por uma terrível peste, que vitimou muita gente. Entretanto, tal epidemia desapareceu a partir da hora da transladação dos restos mortais desse mártir, que é venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.

As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo.

São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o tem como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro.

São Sebastião, Rogai por nós!

Claudia Ribeiro

UM NOVO TEMPO


Ao iniciar o ano civil, no primeiro domingo do ano, a Igreja nos chama a celebrar a Solenidade da Epifania do Senhor. Epifania é uma palavra de origem grega, onde, na tradução simples, podemos dizer que é o mesmo que “Manifestação”. Celebrar a Epifania do Senhor significa celebrar Deus que está no meio de nós, um Deus próximo e que nos mostra o seu rosto. Deus que se revela aos seus. Na tradição popular essa festa é conhecida também como a festa de “Folia de Reis”, pois têm destaque nesta comemoração os personagens dos magos que vieram do oriente a Jerusalém seguindo a estrela, e encontraram o menino Jesus na manjedoura em Belém.

Meditando sobre as leituras propostas pela Igreja para esta Solenidade me deparei com um trecho que me saltou aos olhos e serviu como direcionamento para o ano que se inicia e que gostaria de partilhar. É o trecho que está no evangelho de São Mateus, onde diz: “Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se diante dele, o adoraram” (MT 2, 11a).

Dois pontos deste texto me chamaram a atenção:

1. “Entrando na casa, acharam o menino com Maria, sua mãe”. Como está o seu relacionamento com Nossa Senhora? Se quisermos viver um ano na presença e na graça de Deus devemos perceber que, se queremos encontrar Jesus, Maria é um caminho seguro para isso. Iniciar um ano buscando a intimidade com Nossa Senhora, meditando sobre sua vida através da oração do Santo Terço, recorrendo à sua intercessão e pedindo o seu auxílio em nossa caminhada de filhos significa viver um ano da presença de Deus, pois quem encontra Maria, chega a Jesus.

2. “Prostrando-se diante dele, o adoraram”. No dicionário o termo adorar indica “Ter grande admiração, apreço por, identificação com algo ou alguém”. A prostração dos magos vai além de um simples ato de parar e olhar o menino. É uma prostração de adoração, ou seja, um ato de se prostrar, contemplar, admirar, se identificar com aquele a quem se olha, querer ser como Ele. Essa deve ser a nossa postura ao iniciar um novo ano: postura de adoradores; pessoas que querem ser como Aquele que adoram: humanos, simples, presença de Deus...

Para os dois pontos encontramos a ação de Deus e a colaboração do homem: Deus que se deixa encontrar e o homem que vai ao Seu encontro. Da parte de Deus, saiba que sempre há a disposição e abertura aos seus, mas o que precisamos avaliar é como está o nosso coração, pois a Palavra nos revela duas vias seguras de encontro com o Senhor, que é através de Nossa Senhora e através da adoração.

Ao iniciar um novo ano as nossas esperanças se renovam, mas se queremos mantê-las vivas, precisamos buscar a Deus, do contrário, no meio do percurso vamos perder aquele que encontramos.

Os magos dão um grande testemunho de adesão a Jesus e ao Seu Reino. Depois deste primeiro encontro com o Senhor, temos o resultado: “Avisados em sonhos de não tornarem a Herodes, voltaram para sua terra por outro caminho” (MT 2, 12). Deus lhes revelou os caminhos que levam à vida e os que levam à morte e eles seguiram o caminho da vida.

Que caminhos vamos seguir?

Que Deus nos abençoe e nos conduza.

Feliz Ano Novo!!!

Marcos

domingo, 2 de janeiro de 2011

Advento


“Em meio à treva escura, ressoa clara voz. Os sonhos maus se afastem, refulja o Cristo em nós.
Despertem os que dormem feridos de pecado. Um novo sol já brilha, o mal vai ser tirado.
Do céu desce o Cordeiro que traz a salvação. Choremos e imploremos das culpas o perdão.
E ao vir julgar o mundo no dia do terror, não puna tantas culpas, mas venha com amor.
Ao Pai e ao Seu Filho poder e majestade, e glória ao Santo Espírito por toda a eternidade”
(Trecho da Liturgia das Horas, vl. I)

Iniciamos vigilantes em oração o Ano Litúrgico com o Tempo do Advento. Mas, o que é “Ano Litúrgico”? O que é “Tempo do Advento”?

Ano Litúrgico é a celebração da vida de Jesus Cristo ao longo do ano. A cada ano, os cristãos revivem as etapas mais importantes da vida de nosso Senhor: seu nascimento, a morte, ressurreição, ascensão e o envio do Espírito Santo... No ano civil, somos orientados pelas estações (primavera, verão, outono, inverno) e pelas festas cívicas (carnaval, Tiradentes, Independência...). No Ano Litúrgico nossa caminhada de fé é marcada pelos momentos fortes da vida do Senhor.

A expressão “Ano Litúrgico” começou a ser usada no século XIX, quando surgiu o Movimento Litúrgico. A liturgia foi coroada no Concílio Ecumênico Vaticano II, com a constituição “SACROSANCTUM CONCILIUM”. O modo como se organiza o Ano Litúrgico pode ser por tempos:

1. Tempo do Advento: 4 Domingos antes do natal;
2. Tempo do Natal: até o batismo do Senhor;
3. Tempo da Quaresma: 5 Domingos mais a Semana Santa;
4. Tempo Pascal: da Páscoa até Pentecostes;
5. Tempo Comum: 34 Domingos assim distribuídos – da festa do batismo do Senhor até o início da Quaresma; de Pentecostes até o 34º Domingo Comum.

Por isso, a cada Domingo que nos encontramos na Santa Missa recebemos a Santidade de Cristo como fonte de graça, além de aprender a ser santo com a Palavra de Deus.

Com o Tempo do Advento (latim: adventus, que significa chegada, vinda) somos chamados a refletir sobre dois aspectos da vinda de Cristo: aquela histórica, já realizada, e aquela escatológica, que ainda não foi alcançada. É o tempo de preparação próxima para a solenidade do nascimento do Salvador, porém, não uma simples preparação, mas uma vivência sob o sinal da vinda do senhor que veio e que há de vir. A Palavra de Deus que nos acompanhará nos próximos Domingos nos ensina que Jesus vem e continua vindo, estando presente nos acontecimentos felizes ou tristes da nossa vida. Estamos nós preparados para reconhecê-lo? Imaginemos, por exemplo, a reação que teria uma pessoa piedosa que teve uma vida cristã exemplar, se um dia disséssemos: “prepara-te, amanhã terás o encontro com o Senhor!” Olharia ela para nós surpresa e desconcertada, ou talvez sorrisse, achando que soltamos uma piada de mau gosto. Mas, depois, percebendo que estamos falando sério, faria um exame de consciência, chamaria um padre para se confessar, ou pediria a Deus a graça de adiar a sua vinda ao menos por alguns anos. Isso mostra que todas as vindas do Senhor nos assustam. Elas colocam às claras nossas incoerências, as nossas falsidades. Fazem desabar, como castelos de areia, todas as justificativas que temos bolado para proteger nossas fraquezas, nossas misérias, nossas escolhas incoerentes e mesquinhas. As leituras do Advento nos convidam à vigilância, a conservar os olhos bem abertos para descobrir e preparar os caminhos que Jesus escolheu para vir libertar-nos de todos os males. Somos convidados a nos mover ao encontro do Senhor, segundo o profeta Isaías: “subamos a montanha do Senhor, à casa do Deus de Jacó: ele nos ensinará seus caminhos, e nós trilharemos as suas veredas” (Isaías 2, 3).

Maria é portadora da esperança da humanidade, corpo que Deus escolheu para que Seu filho realizasse o sonho de ser à nossa imagem e semelhança. Ela é a melhor expressão da espiritualidade desse tempo declarando-se “serva do Senhor”.

Que a nossa preparação para o Natal seja de muita conversão, mudanças, transformação, libertação. Isso só pode ser feito com muita fé e atitude no exercício perseverante da oração, onde o coração seja o lugar que Jesus vai nascer e morar.

Participe dessa espiritualidade Cristã, fazendo as novenas nas casas, participando da campanha do NATAL + FELIZ, juntando os alimentos durante esse tempo de preparação e também adquirindo o Cartão de Natal da campanha.

Celebre um Natal cheio de Luz no seu coração e participe junto conosco.

Um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de Paz, Fé e Libertação!

Pe. Hailton Alves de França

Precisamos de Santos


Precisamos de Santos de calça jeans
Precisamos de Santos sem véu ou batina.
Precisamos de Santos de calças jeans e tênis.
Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos.
Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade.
Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade.
Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.
Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.
Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.
Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.
Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.
Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.
Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.
Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".

João Paulo II

SANTIDADE: ENTENDO O PORQUÊ E O PARA QUÊ


A santidade é destinada à qual categoria de cristãos? Aos solteiros? Aos casados? Aos religiosos consagrados? A todos nós, que um dia nos encontramos com o Amor de Deus e pela força deste amor nos vimos inquietos, insaciáveis, certos de que era necessário um passo a mais. Não basta nos encontrarmos com o Amor, é necessário mergulharmos e dar ao Senhor respostas e atitudes de fé.

E a santidade é este mergulho, esta atitude concreta. Ao contrário do que a expressão possa vir a significar num primeiro momento, santidade é o estado de vida daqueles que são insaciáveis na busca pelo Senhor, não daqueles que já “prontos” não precisam de nenhuma interferência.

Santidade não é um estado pronto, encerrado, de quem já encontrou a perfeição. É o caminho de quem sabe que precisa de ajuda, precisa ser guiado e amparado a cada instante e que busca esta força nos sinais deixados por um Pai zeloso, bondoso, que sabe de nossas limitações. Ele nos chama de filhinhos (João 13,33) e por este motivo não nos quer perdidos nos descaminhos da vida. Pelo contrário, chamando-nos a santidade, o plano de Deus é nos mostrar concretamente qual é o Caminho, a Verdade e a Vida que sonhou para nós.

Por meio da palavra, da oração, da santa missa, mas acima de tudo por meio da escuta. Somente escutando o coração do Senhor a santidade será possível e plenamente vivida. Ser santo não é ser perfeito, mas sim assumir nossas imperfeições diante de Deus, sendo moldados e lapidados a cada dia por sua vontade.

Um plano de santidade para a vida pode ser difícil e pesado de ser seguido, mas a santidade do dia-a-dia é mais palpável e possível. Então, traçar metas de perdão, de oração, de vivência da palavra e das virtudes cristãs a cada nova manhã é uma dica preciosa.

Para seguirmos fiéis neste caminho da santidade, podemos contar com aquela que é cheia de graça e de santidade: Nossa Senhora. Que a Mãe da Graça nos dê a graça de alcançarmos cada vez mais santidade diante de Deus e do mundo, sendo testemunhas de Jesus em tempos tão contrários a fé e a santidade. É Deus quem caminha conosco e nos mostra que o caminho se faz caminhando, não há o que temer!

Juliana de Paula

POR QUE CELEBRAMOS O DIA DE FINADOS?

Em todo o mundo, a Igreja Católica celebra o Dia de Finados em 2 de novembro, porque acredita ser um ato de fé e purificação dos pecados. A bíblia nos fala em II Macabeus 12, 43-46: Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo o santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição, porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles. Mas, se ele acredita que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente, era esse um bom religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas. Sentimos falta das pessoas que morreram, a saudade é um sentimento que vivemos a cerca das pessoas que amamos, mas a missa de finados é uma celebração da esperança porque um dia vamos nos encontrar.

"Participar desta celebração é um ato de gratidão, caridade e uma consequência da fé. Este é um dia em que nós nos lembramos daqueles que estão na presença de Deus. Para nós, que temos fé, a morte não tem a palavra final. A palavra final pertence à vida, porque o Senhor ressuscitou", diz o secretário-geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa.

Monique Pereira

NOVEMBRO, MÊS DE TODOS OS SANTOS

O mês de novembro teve início com a Solenidade de Todos os Santos, comemorada no dia 1 e celebrada na liturgia do primeiro domingo. É uma das mais belas festas da Igreja, pois nos faz meditar sobre a vocação universal de todo filho de Deus: a Santidade.

Parece que hoje em dia não está muito “na moda” falar sobre santidade. Às vezes as pessoas têm certos preconceitos em relação a este tema, mas por terem uma visão distorcida do que é ser santo. Muitos crêem que as exigências da santidade são para pessoas especiais, com dons sobrenaturais, mas não é assim! Santidade é chamado de todos e faço questão de falar sobre este assunto...

Quem é o Santo? Você já se fez esta pergunta? Se sim, já tentou respondê-la? Bem, o Santo é aquele comprometido com as propostas do evangelho e que na vida busca traduzi-las em seus atos. Ele faz com que a boa nova de Jesus seja boa nova para sua vida e também para a vida daqueles com quem ele convive. Ele tem a palavra sempre diante dos seus olhos e permite que ela seja a luz para o seu caminho.

Me chama a atenção a experiência de Santidade de Nossa Senhora, uma menina simples de Nazaré que um dia tem uma experiência com a palavra: um anjo lhe anuncia uma boa nova. A acolhida da palavra em sua vida foi tão profunda que João nos diz: “A Palavra se fez carne e habitou entre nós” (JO 1, 14). Pelo acolhimento de Maria à Palavra, Jesus nasceu, veio ao mundo para nos salvar. Mas a palavra produziu ainda mais frutos no coração de Maria, e lhe infundiu posturas que somente aquele que acolhe a palavra pode ter:

- A Fé: Maria foi chamada de bem-aventurada por crer. Tinha plena convicção do chamado de Deus à sua vida e por viver a fé provou da fidelidade do Senhor em sua história. Por causa de sua fé que todas as gerações a proclamam bem aventurada.

- A Disposição: Somente uma pessoa que tem uma profunda experiência com a palavra de Deus deixa o seu conforto para ir ao encontro dos mais necessitados. Maria foi assim: sabendo que sua prima Isabel estava grávida, não hesitou, foi ajudá-la.

- A Oração: Uma pessoa com profunda intimidade com Deus. Guardava tudo em seu coração e esta é uma postura que somente aquele que acolhe a palavra tem.

- A Fortaleza: Pense nos seus sofrimentos. Pense nos sofrimentos de Maria, senhora das dores, aquela que Simeão disse: “Uma espada transpassará a tua alma”. Agora pense que diante dos sofrimentos, São João nos diz que ela estava, de pé, aos pés da cruz de seu filho Jesus. Isso é a fortaleza.

Tantas outras virtudes poderíamos destacar: a humildade, a ternura, a paciência... mas tudo isso é resultado. Maria não nasceu pronta, mas foi permitindo que a palavra a moldasse. Ser santo é isso: deixar-se moldar pela força da palavra. Não é algo impossível, mas muito pelo contrário.

Deus nos chama à santidade. Ele diz: “Sereis santos porque Eu sou Santo” (LV 11, 45b). Se Deus nos chama, certamente Ele nos capacitará. Basta nos lançarmos.

Deus o abençoe e conduza neste caminho de santidade!

Marcos

BATISMO: CHAMADO PARA A MISSÃO

Dias atrás, uma gestante me procurou, pois queria saber se a Igreja aceitaria como padrinho de seu filho que estava prestes a nascer, uma pessoa solteira e não católica. Queria convidar um amigo muito querido para batizar o seu filho.

Expliquei a ela que o padrinho é o pai espiritual que vai, junto com os pais biológicos, auxiliar o batizado em sua missão, e, se ele não comunga da mesma fé, não poderá assumir um compromisso tão sério.

Como Jesus nos diz, o Batismo nos torna discípulos Seus: Fazei que todos os povos se tornem discípulos, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (MT 28, 19).

Cada um de nós é chamado a partir do batismo, a continuar a Missão de Jesus, que enviado pelo Pai, inaugurou o Reino do Céu na terra, tornando-nos responsáveis por divulgar esse reino, até que todos O conheçam e O amem, alcançando assim a salvação concedida a nós por Jesus Cristo.

Missionário não são somente os padres ou freiras, mas somos todos nós batizados e a missão não se limita ao espaço da Comunidade, mas deve acontecer em todos os aspectos da nossa vida.

Somos chamados a ir pelo mundo e anunciar o Evangelho a toda criatura, esteja ela no ambiente de trabalho, na faculdade, no ônibus, na fila do caixa, enfim, em todos os lugares.

E você, já anunciou hoje?

Claudia Ribeiro

DIZEI UMA SÓ PALAVRA

Uma só palavra de Deus seria o bastante para transformar toda a nossa existência, e isso pelo fato de ser palavra de Deus e não palavra de um homem.

Hoje a nossa experiência com a palavra tem sido um tanto quanto superficial. Isso porque, muitas vezes, a nossa própria vida é vivida de maneira superficial. Explico-me: o termo superficial indica o que está na superfície, logo, não se aprofunda. Em nossa vida, em nossos relacionamentos podemos notar uma grande superficialidade, ou seja, temos certo receio de dar mais, de nos aprofundarmos, de ousarmos e isso acaba nos tornando superficiais no que fazemos.

É possível notar que esta superficialidade é tantas vezes causada pelas feridas que trazemos ao longo de nossa história. As decepções que temos com as pessoas que estão ao nosso redor e conosco mesmo tem criado estas feridas, e como defesa, para não sofrermos mais e não nos frustrarmos nos fechamos, passamos a viver de maneira superficial.

A experiência com a palavra de Deus acontece na vida daquele que tem um coração aberto, que não impõe um limite nem condições àquilo que Deus quer fazer. O evangelista Mateus nos fala de um centurião que chegou a Jesus pedindo que curasse seu servo que estava enfermo. Jesus imediatamente se dispôs a atender ao pedido, porém, a resposta do centurião foi: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha casa. Dizei uma só palavra e meu servo será curado” (Cf. MT 8, 5-13). Diante de um coração aberto, uma palavra de Deus pode realizar milagres e foi o que aconteceu com aquele homem.

Deus nos convida à experiência concreta com a palavra. Através dela Ele nos orienta, nos cura, nos faz crescer na fé, na esperança e na caridade. A palavra tem o poder de mudar todo o nosso ser, porque é a voz de Deus a falar ao nosso coração, como acontecia na criação do mundo, onde Deus dizia “Faça-se”, e pela Sua palavra tudo era criado. Quando nos dispomos à palavra acontece em nós a obra da recriação, e tudo o que foi destruído em nós é recriado, porque assim é a ação da palavra em nossa vida. Basta uma só palavra...

O que nos falta? Simplesmente nos abrirmos, buscarmos nos relacionar com Deus através de sua palavra... deixarmos Deus fazer a sua obra em nós!

Maria é o nosso grande modelo de abertura à palavra: se abriu de tal forma que o verbo (a palavra) se fez carne em seu ventre e através dela, a palavra habitou entre nós, Jesus veio ao mundo.

Que ela nos conduza e nos ensine a acolher a palavra em nossa vida. Para isso, pedimos: “Mãe da Divina Graça, Rogai por nós! “

Marcos

A VOCAÇÃO UNIVERSAL

Jesus fixou nele o olhar, amou-o e disse-lhe: "Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu” (MC 10, 21)


Deus tem um projeto de amor para cada um dos seus filhos, e da realização deste projeto depende a nossa felicidade. Este projeto recebe o nome de vocação, que nada mais é do que um chamado, um propósito de amor de Deus para nós.

Cada um tem uma vocação, e a descobrimos no decorrer de nossa vida à medida que nos encontramos com o Senhor. É uma descoberta pessoal onde vemos, através das situações do nosso cotidiano, das experiências que temos diante do que fazemos o que nos realiza, e compreendemos que se trata de vocação justamente pelo fato do que fazemos nos realizar, porque é algo que vai além de uma aptidão, porque fazemos por amor...

Um poeta diz: “Para ser grande, sê inteiro”, e se quisermos ser grandes em nossa vocação, devemos ser inteiros, ou seja, vivê-la sem reservas. O que nos faz viver sem reservas é o amor... só seremos realizados em nossa vocação se a vivermos no amor, que é o chamado de todos, nossa vocação universal.

O amor sendo a vocação universal é o que dá sentido à nossa vocação pessoal e que faz com que a vivamos plenamente. Se temos uma vocação, mas não a vivemos no amor, ela será vã, e logo perderá o sentido. Vemos isso na experiência do jovem rico relatado no evangelho de são Marcos, que diante de tudo o que fazia, recusou o chamado de fazer com amor o que fazia quando Jesus diz: "Uma só coisa te falta; vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu”. O que dá sentido a vocação é o amor...

O amor nos faz ser plenos e nos faz viver sem reservas. Somente através da experiência do amor que seremos capazes de renunciar, porque amar dói, exige sacrifício, entrega, doação. Vemos isso na forma como Jesus viveu a sua vocação: deu a vida numa cruz. De sua entrega plena encontrou a felicidade, pois venceu a morte, ressuscitou.

Aquele que vive a vocação com amor jamais perde. O jovem rico não entendeu que quem mais dá é quem mais tem. Quem mais ama, mais é amado, pois assim vivemos o propósito de Deus para nós.

Naquilo que você faz, na forma que vive a sua vocação, gostaria de chamá-lo à reflexão: tem feito sentido? As vezes perdemos o sentido em nossa vocação pessoal não porque não é de fato nossa vocação, mas porque falta o amor. Pense nisso... reflita e peça ao Espírito Santo que o ilumine.

Como sugestão, leia o relato do evangelho de São Marcos 10, 17-22.

Deus o abençoe!
Marcos