domingo, 2 de janeiro de 2011

SANTIDADE: ENTENDO O PORQUÊ E O PARA QUÊ


A santidade é destinada à qual categoria de cristãos? Aos solteiros? Aos casados? Aos religiosos consagrados? A todos nós, que um dia nos encontramos com o Amor de Deus e pela força deste amor nos vimos inquietos, insaciáveis, certos de que era necessário um passo a mais. Não basta nos encontrarmos com o Amor, é necessário mergulharmos e dar ao Senhor respostas e atitudes de fé.

E a santidade é este mergulho, esta atitude concreta. Ao contrário do que a expressão possa vir a significar num primeiro momento, santidade é o estado de vida daqueles que são insaciáveis na busca pelo Senhor, não daqueles que já “prontos” não precisam de nenhuma interferência.

Santidade não é um estado pronto, encerrado, de quem já encontrou a perfeição. É o caminho de quem sabe que precisa de ajuda, precisa ser guiado e amparado a cada instante e que busca esta força nos sinais deixados por um Pai zeloso, bondoso, que sabe de nossas limitações. Ele nos chama de filhinhos (João 13,33) e por este motivo não nos quer perdidos nos descaminhos da vida. Pelo contrário, chamando-nos a santidade, o plano de Deus é nos mostrar concretamente qual é o Caminho, a Verdade e a Vida que sonhou para nós.

Por meio da palavra, da oração, da santa missa, mas acima de tudo por meio da escuta. Somente escutando o coração do Senhor a santidade será possível e plenamente vivida. Ser santo não é ser perfeito, mas sim assumir nossas imperfeições diante de Deus, sendo moldados e lapidados a cada dia por sua vontade.

Um plano de santidade para a vida pode ser difícil e pesado de ser seguido, mas a santidade do dia-a-dia é mais palpável e possível. Então, traçar metas de perdão, de oração, de vivência da palavra e das virtudes cristãs a cada nova manhã é uma dica preciosa.

Para seguirmos fiéis neste caminho da santidade, podemos contar com aquela que é cheia de graça e de santidade: Nossa Senhora. Que a Mãe da Graça nos dê a graça de alcançarmos cada vez mais santidade diante de Deus e do mundo, sendo testemunhas de Jesus em tempos tão contrários a fé e a santidade. É Deus quem caminha conosco e nos mostra que o caminho se faz caminhando, não há o que temer!

Juliana de Paula

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