segunda-feira, 24 de maio de 2010

O Culto a Virgem Maria

A palavra de Deus diz: “No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré, a uma jovem, prometida em casamento, a um homem chamado José, da família de David; e essa jovem, se chamava Maria” (Lc 1, 26-27). Esta palavra nos mostra que a iniciativa foi de Deus, ele quis precisar dela para realizar o plano de Salvação da humanidade. A devoção a Maria é algo que ultrapassa o entendimento humano, é algo sobrenatural.

Nós católicos devemos ter uma devoção toda particular a Maria Santíssima porque: Ela é a mais santa de todas as criaturas, Obra prima das mãos de Deus, Rainha do Céu e da Terra, Mãe e protetora dos Cristãos, Dispensadora de todas as Graças. Maria recebe o título de Mãe de Deus, tornando-se superior a todos os Anjos e Santos e lhe dá direitos a ser venerada e a receber o nosso amor. "Amemos a Mãe de Deus. Amemo-la com todo o fervor de nossos corações, com toda a ternura dos nossos afetos, tributemos-lhe todas as honras devidas à maternidade divina” São Bernardo.

O coração de Maria é uma fornalha ardente de caridade, de amor a Deus e ao próximo. Nele se encontra, em medida quase infinita, a caridade derramada pelo Espírito Santo (RM 5, 5). Isto significa que se você se aproximar dela com o coração reto e sincero, se sentira chamado para o amor a Deus e ao próximo. Este é o segredo divino da devoção a Maria. “Se procurarmos Maria encontraremos Jesus”. A Jesus “se vai” por Maria, e a Jesus “se volta” por ela. A devoção bem vivida sugere ao coração do Homem, as palavras ditas em Cana: “Fazei tudo o que ele vos disser”. A verdadeira devoção é, por isso, radicalmente “cristocêntrica” conduz a Cristo, - e é “teocêntrica” - leva a Deus. Nossa Senhora vive e se faz viver em função da vida de seu filho Jesus, abolindo qualquer tipo de idolatria.

O nosso relacionamento com Maria deve ser intenso e profundo: de mãe para filho, sendo o alicerce deste vínculo: o AMOR. Devemos manifestar à nossa devoção a Maria: Mãe de Deus e Nossa Mãe, de forma afetuosa, através das práticas religiosas que nos levam a Deus: reza do terço, rosário, participando dos movimentos marianos, das missas e na alegria de visitá-la nos santuários. Neste relacionamento filial, deve brotar em nós um profundo sentimento de confiança: “Nunca se ouviu dizer que algum daqueles que tivesse recorrido a vossa proteção, implorado a vossa assistência, reclamado o vosso socorro, fosse por vós desamparado” São Bernardo. Esta confiança dos fieis, traduzem as mais diversas experiências no coração dos fieis: Mãe de Misericórdia, Virgem Poderosa, Auxilio dos Cristãos, Consoladora dos aflitos, Onipotência Suplicante...

Maria, na sua missão maternal, estende sua mão para nos elevar suave e fortemente até á meta da vocação cristã, que é a santidade... Maria nunca cessa de se interessar pela salvação daqueles que a invocam, nem de alcançar-lhes os socorros necessários, pois um verdadeiro servo de Maria não pode perecer eternamente. Não esqueçamos, porém, que o meio mais seguro para obter a sua poderosa proteção é a vida de oração e a imitação dos seus exemplos e das suas virtudes. Pratiquemos todos os dias alguma virtude por amor da nossa Mãe celeste. Esforcemo-nos, pois, para passar este mês aprendendo com Maria a prática do amor, obediência, humildade e fidelidade a Deus. Consagremos, pois, este mês à Santíssima Virgem. Vamos todos os dias oferecer-lhe aos pés de seu altar os nossos louvores e todo o nosso amor.

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